Nunca fui pessoa muito dada a grandes demonstrações de afecto nem a grandes contactos físicos. Desde sempre me recordo que ao contrário da grande maioria das crianças que adorava ir dormir para a cama dos pais, eu não gostava nada e dispensava grandes abraços e beijos mesmo dos meus pais. Assim continuei por vários anos - para tristeza da minha irmã que ao contrário de mim andava sempre aos abraços, carinhos e beijos - e embora seja uma mãe carinhosa nunca fui de muitos abraços...
Recentemente, talvez porque a vida me colocou à prova e perdi o primeiro Homem que amei na vida (o meu pai) comecei a perceber o verdadeiro sentido do abraço... e que bem que me sabe um bom abraço.
O abraço realmente tem o poder de nos confortar, de, ainda que por breves momentos, nos sentirmos um pouco mais protegidos nos braços de outra pessoa. É claramente a maior manifestação de carinho, de afecto de conforto, que alguém nos pode dar, até mais que um simples beijo.
Agora, tiro realmente prazer de um abraço, de amizade, de amor, de carinho, de conforto ou, simplesmente como que a dizer: eu estou aqui... E sabem tão bem os abracinhos dos meus filhotes, ainda bem que descobri o prazer do abraço. Recomendo!
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