quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Bullying

Sempre se ouviu falar de crianças e jovens que de algum modo maltratavam colegas, seja por agressões físicas ou verbais, por humilhação, por desprezo. Nunca percebi o que move estes seres a serem tão maus com os outros, mas descobri que é mesmo verdade e há crianças e jovens verdadeiramente maus. Não vou entrar em teorias sobre se as crianças nascem assim ou se é o ambiente que as rodeia que as torna assim, mas a verdade é que são más e não respeitam o próximo. Tenho ouvido falar de situações que e preocupam verdadeiramente, como mãe e como cidadã. Os exemplos das agressões físicas são extremamente fáceis de identificar pois são estalos, murros e pontapés mas as agressões verbais ou as humilhações são muitas vezes mais graves, menos fáceis de identificar e deixam consequências mais pesadas a longo prazo. Infelizmente as crianças actualmente utilizam a internet como meio de disseminação dessas agressões e isso é complicado. No outro dia, recebi no meu facebook pessoal a mensagem de uma menina de 8 anos, que conheço bem e sei que é educadíssima, a chamar-me pu.. de me... Estranhei e liguei de imediato para os pais da menina e soubemos mais tarde que foram coleguinhas que se apoderaram da palavra passe e utilizaram o facebook para difamar a menina. Estamos a falar de crianças de 8 anos e isto é gravíssimo, tanto mais que tinham sido enviadas imensas mensagens com aquele teor para os contactos da criança e ninguém tinha avisado os pais do sucedido. Estou mesmo preocupada com esta situação....

2 comentários:

  1. Realmente é assustador quando lidamos de perto com estas situações.

    O ideal é estarmos sempre atentos aos comportamentos dos nossos filhos, e educa-los na confiança plena nos seus pais. Em caso de dúvida os pais devem falar entre si, partilhar preocupações e angústias: mas sempre defendendo os interesses dos nossos filhos. E esse interesse pode passar pelo confronto com algo que fizeram mal, mas tiveram a coragem de assumir.

    É caso para estarmos todos preocupados, enquanto pais, e por isso mais atentos! Mas sempre com base na confiança, compreensão, porto seguro dos nossos filhotes!

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  2. É verdade, eles só podem confiar em nós e devem fazê-lo, mas o último caso que me chegou ao conhecimento é de pais interessados e bons pais, mas quando souberam já o caso está com proporções elevadas... Agora vamos tentar remediar, mas o miúdo e os pais estão em pânico... Nem imagino o que devem sofrer aqueles pais. Temos de ser nós a garantir que eles estão bem e garantir que eles nos contam se houver problemas para podermos ajudar!

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